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Importâcia do Aterramento Nas Instalações Elétricas

 

Nas instalações elétricas de modo em geral, estamos frequentemente preocupados em garantir a segurança na utilização dos nossos equipamentos. Componentes de circuitos como relés, fusíveis ou disjuntores exercem a função de proteger tanto o patrimônio que seria o ambiente no qual estaremos fazendo uso da energia recebida pelo sistema de fornecimento da concessionária, bem como de pessoas e animais, evitando que possam sofrer os efeitos nocivos de um choque elétrico e também os condutores (fios e cabos) que deformam em caso de curto-circuito, provocando incêndio de graves proporções. Todos profissionais responsáveis pela montagem de qualquer instalação elétrica deve saber que existe um sistema eficaz e auxiliar na proteção contra corrente de fuga ou sobretensão, o qual chama-se aterramento.

 

 

O que é aterramento?

 

Definimos aterramento como um sistema utilizado para evitar desequilíbrios na tensão elétrica de uma instalação qualquer, eliminar fugas de energia desbalanceando as fases na rede externa (fornecimento) e prevenir contra choque elétrico através do contato humano com a carcaça (parte metálica) de equipamentos com falha no isolamento. O condutor de proteção é identificado pelas cores verde e amarela ou simplesmente verde, segundo padrão especificado na NBR 5410 (norma técnica da ABNT).

 

Atualmente no Brasil as tomadas de força seguem um padrão, essas tomadas possuem uma terceira entrada que corresponde ao condutor de proteção cujo potencial é zero absoluto (0 Volts). 

Tipos de Aterramento Existentes

 

Existem basicamente 3 tipos de sistemas de aterramento previstos pela norma técnica NBR 5410 da ABNT (que trata de instalações elétricas em baixa tensão) em suas subseções 6.3.3.1.1, 6.3.3.1.2 e 6.3.3.1.3. Confira abaixo quais são eles e conforme as opções, apontaremos o mais adequado.

 

 

Sistema TN-S

 

Aqui temos uma conexão do neutro à carga sendo que este condutor é aterrado na saída do transformador. Um outro condutor identificado como fio terra, de proteção (PE) também aterrado, deve estar ligado à carcaça do equipamento.

 

Sistema de Aterramento TN-S, observe que os condutores neutro e de proteção estão aterrados.

Sistema TN-C

 

Nesse sistema que é normalizado embora não recomendado, o fio terra e o neutro constituem o mesmo condutor. A notação referente a esse elemento de proteção no caso passaria a ser PEN e não PE como visto pela definição comum já conhecida. O condutor neutro aterrado na saída do transformador é ligado à carga e também à carcaça do equipamento (massa).

Sistema de Aterramento TN-C, observe que os condutores neutro e de proteção são comuns (PEN). O condutor neutro aterrado na saída do transformador é ligado à carga e sua carcaça (massa) também.

Sistema TT

 

Sistema considerado o mais eficiente, com neutro aterrado na saída do transformador e levado à carga. O condutor de proteção terá sua própria haste de aterramento, independente daquela utilizada pelo condutor neutro.

Sistema de Aterramento TN-S, observe que os condutores neutro e de proteção estão aterrados separadamente, cada qual contendo uma haste própria.

Haste de Aterramento

 

- Encontrada nas versões Copperweld (haste com alma de aço revestida em cobre) e Cantoneira que seria de ferro zincada ou em alumínio;

 

- Tamanhos e diâmetros variáveis. Valores mais comercialmente aplicáveis: 2,5 m de comprimento por 0,5 pol de diâmetro e 4 m (comprimento) por 1 pol de diâmetro;

 

- Utilizável individualmente ou com outras hastes. O que irá determinar o uso particular ou em agrupamento (barras em paralelo) é o valor da resistência de terra obtida que deve ser inferior a 10 Ω;

 

Obs.: Deve-se dimensionar bem o comprimento da haste pra que seja evitado atingir dutos subterrâneos como por exemplo de água ou gás.

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